quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Língua de Trapo


Surgida em 1979, nos estertores da Ditadura Militar, no interior 
da Faculdade de Comunicação Social Casper Libero, fizeram bastante 
sucesso, principalmente entre o público jovem e universitário, 
por seu conteúdo de crítica política e social e postura de 
esquerda festiva.
Sua formação inicial contava com Laert, Guca Domenico e Pituco. 
E chamavam-se de “Laert e seus Cúmplices”. Logo juntou-se ao trio 
Carlos Castelo (que assinava as músicas como Carlos Melo) e 
Lizoel Costa, colegas de faculdade do trio. Em 1980 começava 
oficialmente o grupo Língua de Trapo, já acrescido dos integrantes 
Luiz Lucas no contrabaixo, Fernando Marconi na Percussão e 
João Lucas nos teclados. O Nome foi divulgado juntamente com a 
primeira fita (K7) do grupo com o título “Sutil como um cassetete”
que era vendida nos corredores da faculdade e em shows.
Vanguarda Paulista
O Língua de Trapo foi um dos nomes de destaque do movimento 
Vanguarda Paulista, que se formou a partir do musicos que se 
apresentavam no Teatro Lira Paulistana, em Pinheiros, que mesmo 
nao tendo ligacao especifica um com o outro, todos tinham em comum 
o fato de serem independentes, donos de seus proprios selos, 
lancando seus trabalhos sem interferencia dos burocratas das 
gravadoras. Fez parte do movimento Vanguarda Paulista o nucleo 
chamado Pracianos, a 'faccao zona norte', com os artistas Dari 
Luzio, Pedro Lua, Paulo Barroso, Le Dantas & Cordeiro e 
Carl Guerreiro, este tendo sido vencedor do festival da cancao 
da Globo em segundo, Ricardo Soares em primeiro.
Festival dos Festivais
Em 1985, participou do Festival dos Festivais com a canção Os 
Metaleiros Também Amam, que chegou até a final da competição. 
Os Metaleiros Também Amam foi a música mais vaiada pelo público, 
mas foi também, de longe, a mais engraçada.


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